Repelente em criança: pode ou não pode?

O uso de repelentes em menores de dois anos não é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). No entanto, com orientação médica, a utilização do produto pode ser liberada para os pequenos com idade entre seis meses e dois anos em casos especiais, como a epidemia enfrentada em algumas cidades brasileiras. Antes disso, bebês de até seis meses só devem usar mosquiteiros e roupas protetoras. “Diante da situação atual, temos que nos preocupar com as crianças, principalmente com os bebês, que são ainda mais frágeis”, alerta o infectologista do Hospital Infantil Sabará. Ele explica ainda como o repelente deve ser aplicado, caso seja permitido pelo pediatra: “É preciso colocar um pouco do produto nas mãos e, depois, espalhar pelo corpo da criança, evitando passar no rosto e próximo à região genital. Se ela tiver algum machucado na pele, também é bom evitar o contato com a área afetada”. Outra dica é aplicar apenas nas áreas descobertas da pele e observar o tempo de duração, reaplicando quando necessário – mas não mais do que três vezes ao dia.

É importante destacar, também, os princípios ativos dos repelentes recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para combater o mosquito da dengue. A substância IR 3535, com concentração de 30% (fiquem atentos aos rótulos!), é a única permitida pela Anvisa para crianças acima de seis meses. Para os maiores de dois anos, podem ser utilizados produtos com Icaridina (KB3023), que protege por um período de 8 a 10 horas, ou DEET, com proteção de quatro horas. A SBD recomenda, ainda, que os pais procurem vestir os filhos com roupas brancas, pois peças coloridas – assim como o suor ou perfumes – atraem os insetos.

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