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Associada a adultos, pedra nos rins também atinge crianças

Pedras nos rins causam não apenas um desconforto, mas uma dor quase insuportável. Muitos adultos que tiveram a doença comentam que essa é uma das piores dores que existem. Agora, imagina uma criança passar por isso?! Pois é, por isso precisamos estar atentos e saber a melhor forma de tratar.

Assim como o adulto, a criança tem a cólica renal como sintoma da doença. Porém, por ser pequena, ela não sabe descrever bem o que sente. “Em geral, elas sentem muita dor abdominal, às vezes, reflete nas costas, e também pode haver sangue na urina. Em alguns casos, pode até ter sintomas que são confundidos com infecção urinaria”, afirma a pediatra especializada em nefrologia Flávia Nassif, mãe de Lara e Luisa.

Dos casos de pedra nos rins na infância, 20% costumam estar relacionados a um problema genético. Então se os pais já tiveram o problema, a atenção deve ser maior. “Normalmente, não é necessário fazer cirurgia para a retirada dos cálculos, apenas a implosão da pedra com o laser”, explica Alex Meller, urologista da UNIFESP e da Sociedade Brasileira de Nefrologia, pai de Alice

As crianças têm uma facilidade de eliminar a pedra, porque o canal por onde ela sai é mais maleável. As crises de dor, geralmente são acompanhadas de vômito, devido à intensidade do incômodo. “Quando o problema é genético, um monitoramento deve ser feito a cada seis meses, porque as pedras se formam rapidamente. Já quando este não é o caso, o monitoramento a princípio deve ser feito entre três e seis meses; podendo mudar para um ano se não houver o aparecimento de cálculos”, diz Alex Meller.

Existem algumas coisas que você pode fazer para evitar o aparecimento de pedras nos rins, como diminuir a ingestão de sódio, beber muito líquido e praticar atividade física, conforme explica Flávia Nassif.

Fonte: Pais e Filhos

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